quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Malala Yousafzai




Nós queríamos, antes de mais nada, perguntarmos à você mulher que não consegue sair do ciclo da violência, seja física ou verbal: Se esta "menina" nas condições  e cultura em que vivia, pode fazer isto na vida dela e de outras mulheres, então por que você não poderia mudra a sua vida?! Reflita...

Saiba quem é Malala Yousafzai, a paquistanesa que desafiou os talibãs Ela foi baleada na cabeça aos 15 anos por defender a educação feminina. Aos 17 anos, é a mais jovem ganhadora do prêmio Nobel.      A paquistanesa Malala Yousafzai, de 17 anos, ganhadora do Nobel da Paz de 2014 junto com o indiano Kailash Satyarthi, não conquistou sua notoriedade de maneira fácil. A jovem se tornou conhecida ao mundo após ser baleada na cabeça por talibãs ao sair da escola, quando tinhas 15 anos.

Malala nasceu em 1997, no Paquistão, mas reside hoje em Birmingham, Reino Unido.

Malala Yousafzai (em pachto ملاله یوسفزۍ2 em urdu: ملالہ یوسف زئی Malālah Yūsafzay, n. 12 de julho de 1997) é uma ativista paquistanesa e a pessoa mais nova a ser laureada com um prémio Nobel.3 É conhecida principalmente pela defesa dos direitos humanos das mulheres e do acesso à educação na sua região natal do vale do Swat na província de Khyber Pakhtunkhwa, no nordeste do Paquistão, onde os talibãs locais impedem as jovens de frequentar a escola. Desde então, o ativismo de Malala tornou-se um movimento internacional.


A família de Malala gere uma cadeia de escolas na região. No início de 2009, quando tinha 11-12 anos de idade, Malala escreveu para a BBC um blog sob pseudónimo, no qual detalhava o seu quotidiano durante a ocupação talibã, as suas tentativas destes em controlar o vale e os seus pontos de vista sobre a promoção da educação para as jovens no vale do Swat. No verão seguinte, o New York Times publicou um documentário sobre o quotidiano de Malala à medida que o exército paquistanês intervinha na região. A popularidade de Malala aumentou consideravelmente, dando entrevistas na imprensa e na televisão e sendo nomeada para o prémio internacional da Criança pelo ativista sul-africano Desmond Tutu.

Na tarde de 9 de outubro de 2012, Malala entrou num autocarro escolar na província de Khyber Pakhtunkhwa. Um homem armado chamou-a pelo nome, apontou-lhe uma pistola e disparou três tiros. Uma das balas atingiu o lado esquerdo da testa e percorreu o interior da pele, ao longo da face e até ao ombro.5 Nos dias que se seguiram ao ataque, Malala manteve-se inconsciente e em estado grave. Quando a sua condição clínica melhorou foi transferida para um hospital em Birmingham em Inglaterra. Em 12 de outubro, um grupo de 50 clérigos islâmicos paquistaneses emitiu uma fátua contra os homens que a tentaram matar, mas os talibãs reiteraram a sua intenção de matar Malala e o pai.


A tentativa de assassinato desencadeou um movimento de apoio nacional e internacional. A Deutsche Welle escreveu em 2013 que Malala se tornou "a mais famosa adolescente em todo o mundo".6 O enviado especial das Nações Unidas para a educação global, Gordon Brown, lançou uma petição da ONU em nome de Malala com o slogan I am Malala ("Eu sou Malala"), exigindo que todas as crianças do mundo estivessem inscritas em escolas até ao fim de 2015, petição que impulsionou a retificação da primeira lei de direito à educação no Paquistão.7
Em 29 de abril de 2013, Malala foi capa da revista Time e considerada uma das 100 pessoas mais influentes do mundo. Em 12 de julho do mesmo ano, Malala discursou na sede da Organização das Nações Unidas, pedindo acesso universal à educação. Malala foi ainda homenageada com o prémio Sakharov de 2013. Em fevereiro de 2014, foi nomeada para oWorld Children's Prize na Suécia.8 Em 10 de outubro, foi anunciada a atribuição do Nobel da Paz a Malala pela sua luta contra a repressão de crianças e jovens e pelo direito de todas as crianças à educação. Com apenas 17 anos, Malala é a mais jovem laureada com o Nobel.9 10 Malala partilhou o Nobel com Kailash Satyarthi, um ativista indiano dos direitos das crianças.11

Em 9 de outubro de 2012 foi atacada por um miliciano do TTP em Mingora: foi baleada no crânio e teve de ser operada. O porta-voz do TTP, Ehsanullah Ehsan disse que tentariam um novo ataque.14 Duas estudantes ficaram feridas juntamente com Malala enquanto se dirigiam para casa em um ônibus escolar. Foi levada de helicóptero para um hospital militar. Ao redor da escola onde as meninas agredidas estudam, centenas de pessoas foram protestar para a rua. A mídia paquistanesa deu ampla cobertura.15



Em 10 de outubro de 2012, o ministro do Interior do Paquistão, Rehman Malik, afirmou que o atirador havia sido identificado.16 O ataque foi condenado pela comunidade internacional e Malala Yusufzai foi apoiada por numerosas figuras públicas, como Asif Ali Zardari, Pervez Raja Ashraf, Susan Rice, Desmond Tutu, Ban Ki-moon, Barack Obama, Hillary Clinton, Laura Welch Bush, Selena Gomez e Madonna. Em 15 de outubro de 2012 foi transferida para o hospital Queen Elizabeth, em Birmingham, Reino Unido para continuar a recuperação. Após quase 3 meses de internação, Malala deixou o hospital em 4 de janeiro de 2013.17

Em 12 de julho de 2013, Malala comemorou seu aniversário de 16 anos discursando na Assembleia da Juventude na Organização das Nações Unidas em Nova Iorque, Estados Unidos: [...] "Vamos pegar nossos livros e canetas. Eles são nossas armas mais poderosas. Uma criança, um professor, uma caneta e um livro podem mudar o mundo.

Em 10 de outubro de 2013 Malala Yousafzai foi galardoada com o Prémio Sakharov, atribuído pelo Parlamento Europeu21 .

Na manhã de sexta-feira, no dia 10 de outubro de 2014, o comitê do Nobel anunciou oficialmente a entrega do prêmio à Malala "pela sua luta contra a supressão das crianças e jovens e pelo direito de todos à educação", juntamente com o ativista indiano Kailash Satyarthi, de 60 anos. Com isso, Malala é a mais jovem ganhadora de um Nobel na história, posto antes ocupado pelo físico australiano Lawrence Bragg, que ganhou o Nobel de Física em 1915, aos 25 anos.23




Premiações e honrarias

  • Malala Yousafzai na Sala Oval em 2013
  • Prémio Nacional da Paz da Juventude (2011)
  • Sitara-e-Shujaat, Prêmio coragem civil terceira maior do Paquistão
  • Revista Foreign Policy, top 100 pensador global(2012)
  • Time, lista de pessoas influentes (2012)
  • Madre Teresa Memorial, prêmio para a Justiça Social (2012)
  • Prêmio Romano pela Paz e Ação Humanitária (2012)
  • Top Name 2012, Pesquisa Anual da Global English (2013)
  • Prêmio Simone de Beauvoir (2013)
  • Prêmio Fred e Anne Jarvis, da União Nacional de Professores do Reino Unido (2013)
  • Prêmio Anual de Desenvolvimento do Fundo de OPEP para o Desenvolvimento Internacional (OFID) (2013)
  • Prêmio Internacional Catalunya (2013)
  • Prêmio Anna Politkovskaya (2013)
  • Prêmio internacional da Criança (2013)
  • Prémio Sakharov (2013)
  • Prémio Nobel da Paz (2014)


Frases famosas de Malala


"Eles acham que Deus é um pequeno ser conservador que mandaria garotas para o inferno apenas porque vão à escola. Os terroristas estão deturpando o nome do Islã e da sociedade paquistanesa para satisfazer seus próprios interesses."


"Não odeio o talibã que atirou em mim. Mesmo que eu tivesse uma arma e ele estivesse na minha frente, não atiraria nele."

"No Paquistão, quando sou proibida de ir a escola, compreendo o quão importante é a educação. A educação é o poder das mulheres", revelou em entrevista ao programa The Daily Show.

"As garotas da Nigéria são minhas irmãs, então é minha responsabilidade falar por minhas irmãs. Acredito que somos uma comunidade e que devemos cuidar uns dos outros", disse Malala em entrevista à jornalista Christiane Amanpour, da rede de televisão CNN.

"Minha mãe pedia para eu cobrir o rosto, porque os meninos estavam me olhando. E eu falava: 'mas eu também estou olhando para eles, mãe!'", falou também em entrevista à apresentadora Christiane Amanpour, da rede CNN.

"Deus me deu uma nova vida, uma segunda vida. E eu vou aproveitá-la. Vou servir aos outros. Quero que todas as meninas, todas as crianças, recebam educação", declarou durante seu primeiro discurso após ao ataque, registrado pela AFC.

"Uma criança, um professor, um livro e um lápis podem mudar o mundo."

"Eu não me importo se eu tenho que sentar no chão na escola. Tudo o que eu quero é edução."

"Se a mulher pode ir para a praia e vestir quase nada, então por que ela não pode vestir qualquer coisa?"

"Os extremistas têm mostrado com o que eles querem travar sua luta: contra uma garota com um livro."

"Eu sonho com um país onde a educação prevalecerá."

"Eu disse para mim mesmo: 'Malala, você deve ser corajosa. Você não deve ter medo de ninguém. Você só está tentando se educar. Você não está cometendo nenhum crime", revelou à revista Glamour norte-americana, em 2013.

"Nós percebemos a importância de nossa voz quando somos silenciados."

Enfim, esta é Malala e #VivaMalala

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